Quiz: Quiz Ambiental


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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Dissertação

“A História da vida na Terra tem sido a história da acção recíproca entre os seres vivos e o seu ambiente. A forma física e os hábitos dos vegetais e dos animais terrestres têm em larga medida sido moldados por aquilo que os rodeia. Considerando todavia toda a extensão do tempo terrestre, o efeito oposto, no qual a vida modifica o seu ambiente, tem sido praticamente insignificante. Só durante o tempo representado pelo século em que vivemos e que uma espécie -o Homem – adquiriu significativamente o poder de alterar a natureza do seu mundo.”

Rachel Carson
(Primavera Silenciosa)

Qual o grau de poluição do local onde vives?

Se habitas numa zona industrial facilmente te aperceberás do elevado grau de contaminação do ar, já pelo cheiro, fumo, cinza, fuligem e gases que permanentemente se evolam, já, sobretudo, pelas manifestações e efeitos nocivos das substâncias poluentes sobre as coisas e os seres.
Mas nem sempre a poluição do ar se torna assim tão evidente; muitas vezes, não há cheiros, fumos e gases e os efeitos nocivos, persistindo embora, são lentos e dissimulados.
A determinação rigorosa de poluição do ar não é, naturalmente, tarefa que esteja ao teu alcance, pois exige aparelhos relativamente complexos e dispendiosos. Mas podes formar uma ideia (ainda que grosseira) do grau de poluição do ar, observando o efeito das substâncias químicas que o contaminam sobre determinados organismos vivos que, pela sua sensibilidade à presença dessas substâncias, se comportam como verdadeiros indicadores da poluição. Os líquenes, vegetais que, como sabes, são constituídos por uma associação de uma alga com um fungo e vivem incrustados nas rochas, cascas das árvores, telhados…, suportando, por vezes, condições de extrema secura são um dos vários organismos vivos que funcionam como indicadores do grau de poluição.
Absorvendo com as águas das chuvas as substâncias nocivas presentes no ar, os líquenes não resistem por muito tempo aos efeitos da contaminação, particularmente à provocada pelos gases sulfurosos provenientes da laboração de muitas fábricas e dos veículos.
De um modo geral, a ausência de líquenes denota um elevado nível de poluição do ar.
Se quiseres ter uma ideia a cerca do grau de poluição do ar na tua localidade podes começar por aprender a reconhecer alguns géneros mais vulgares de líquenes (que praticamente se encontram em todo o nosso País):
Lecanora – a presença deste líquene é indicativo de um ar muito poluído;
Xanthoria – a sua presença indica um ar pouco poluído;
Parmelia – a sua presença indica, em geral, um ar muito pouco poluído;
Evernia – a sua presença é indicativa de um ar praticamente livre de poluição;
Usnea- tal como a Evernia a sua presença é indicativa de um praticamente livre de poluição.

Procedendo ao reconhecimento e eventual colheita de alguns exemplares de líquenes em diversos locais como, por exemplo, árvores, muros, pedras de jardins, edifícios… e anotando a abundância relativa dos géneros pressentes estarás então preparado para tirar conclusões quanto ao grau de poluição do ar na tua localidade…

Boa sorte!

P.S.: Se quiseres podes compartilhar os teus resultados connosco… Nós ficamos à espera deles!!!


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Liquen num tronco de árvore

História de uma cidade

Entre todos os animais que habitam a Terra o homem é, sem dúvida alguma, o que de maneira mais importante tem vindo a intervir como agente modificador dos ecossistemas e, de um modo mais geral, da biosfera.
- De que modo vem o homem intervindo na biosfera e quais as consequências dessa intervenção?
- Desde quando e até que ponto vem alterando o equilíbrio ecológico da Terra, ameaçando acaso a sua própria sobrevivência?

“Era uma vez…uma cidade americana, onde a vida palpitava em harmonia com o seu ambiente. Situava-se entre quintas prósperas, com searas e pomares onde, na Primavera, havia muitas flores brancas nos campos verdes. Ao longo dos caminhos havia magníficas árvores que encantavam os muitos viajantes que chegavam à cidade, atraídos pela sua beleza.
Mesmo no Inverno, muitas aves vinham a berma das estradas comer as bagas e a extremidade das ervas secas, emergindo das neves. A região era famosa pela abundância e variedade dos pássaros e pelo peixe abundante dos seus rios.
Mas uma estranha praga alastrou por toda a zona e tudo começou a mudar. Apareceram doenças misteriosas nas aves e noutros animais. Os próprios habitantes começaram a sentir-se doentes e um estranho silêncio desceu sobre a cidade. Os pássaros desapareceram e a Primavera ficou silenciosa. A vegetação dos caminhos tornou-se acastanhada e seca e os rios mostravam-se sem vida.
Nas goteiras e entre as vigas dos telhados, havia manchas de um pó branco e granular que, algumas semanas antes, tinha caído como neve sobre as casas e os prados, os campos e as águas.
Não havia feitiço…Eram as próprias pessoas que tinham feito aquilo.”
Resumo de "Uma fábula para amanhã" de Rachel Carson



A poluição não é, em boa verdade, um problema específico do mundo de hoje.
Quando o homem vivia em grutas e nelas acendia fogueiras para preparar os alimentos e proteger-se do frio, certamente que o fumo lhe irritava os olhos e lhe afectava os brônquios; e sem dúvida que nas cidades medievais a propagação das doenças e o número de mortos nas grandes cidades se acentuava com a acumulação dos lixos nas valetas das suas ruelas.
Mas se é verdade que o homem pode considerar-se desde o início um agente poluidor pelo menos desde o momento em que começou a fazer uso da sua primeira aquisição, o fogo – foi com a extraordinária expansão das actividades humanas, surgidas com a Revolução Industrial e sob pressão de um número sempre crescente de consumidores, que as agressões ecológicas pela poluição passaram a assumir aspectos realmente novos.
Na verdade, até ao advento da era industrial as causas da poluição residiam fundamentalmente nas águas de utilização doméstica e, regra geral, por inexistência de adequados sistemas de esgotos, devido à sua contaminação microbiológica.
Com a expansão industrial e o desenvolvimento técnico -científico que veio permitir ao homem uma mais intensa exploração dos recursos materiais, nomeadamente das terras aráveis, surgiu uma multiplicidade de produtos que, de uma maneira ou outra, veio introduzir mudanças indesejáveis nas características do ar, da terra e da água.
Mas os mais graves problemas da poluição – aqueles com que hoje se enfrenta a humanidade -estão associadas à introdução de tecnologias muito recentes, na sua maior parte desenvolvidas praticamente a partir da Segunda Guerra Mundial. É destas tecnologias que na verdade resulta a avassaladora produção das emanações e resíduos poluentes que têm vindo a alterar de maneira mais significativa o meio natural, comprometendo os recursos biológicos dos ecossistemas e a saúde das populações, nomeadamente, a das cidades superpovoadas.

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A agência informativa oficial da China anunciou que a pneumoconiose é a primeira causa de doença profissional neste país.

A Pneumoconiose é uma doença pulmonar potencialmente fatal, devido fundamentalmente à inalação de certos resíduos nas minas de carvão e de fábricas de cimento. Consequentemente a absorção desses detritos está na origem de numerosas asbestoses (doença do amianto) ou então as silicoses, que compõe 90% dos casos de doenças profissionais oficialmente reportadas após 1950.
A má reputação das minas chinesas que está relacionada com a sua perigosidade, tem vindo a aumentar com o aparecimento de 11000 novos casos notificados em 2006, de acordo com as agências independentes. O as minas de carvão chinesas são consideradas as mais perigosas do mundo.^

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Nós e a Terra

No âmbito da disciplina de Área Projecto, o nosso grupo de 12º Ano decidiu tratar do tema: “Nós e a Terra: relação de Simbiose e Parasitismo?”, focando assuntos como: A Saúde e o Meio Ambiente; Problemáticas, Contextualização e Tomada de Posições. De forma a enriquecer o projecto e dar a conhecer o mesmo a um maior número de pessoas e expandi-lo para lá da nossa turma, julgamos sensato criar um blog. Este blog estará sujeito a actualizações constantes de acordo com a disponibilidade e tarefas do grupo, podendo variar de semanais a quinzenais. Esperamos que apreciem as dicas e factos que vos damos a conhecer e que estas vos ajudem a compreender melhor o que se está a passar no nosso mundo.
Estamos perante a maior crise biológica desde o tempo dos dinossauros! Temos que parar de nos comportar irracionalmente e mudar o padrão actual. Mais tarde ou mais cedo, teremos que mudar; pelo amor ou pela dor. Se queremos reverter a situação antes que seja tarde de mais, pelo amor, teremos que apostar na educação e conhecimento.

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