Actualmente, fala-se cada vez mais em Desenvolvimento Sustentável, o termo desenvolvimento sustentável está em todo o lado: nos relatórios das empresas, no discurso dos ambientalistas, em teses científicas… O Desenvolvimento Sustentável tornou – se no novo paradigma para um vasto leque de discussões: ambientalistas, políticas, sociológicas…
Mas, afinal o que é o Desenvolvimento Sustentável?
“ Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro”.
Definição que surgiu na Comissão sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas
E uma sociedade sustentável?
“Uma sociedade sustentável é aquela que é capaz de assegurar a satisfação das necessidades básicas da população actual sem comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras.”
A sobrevivência de todos nós, seres humanos e a manutenção da nossa saúde dependem da satisfação de diversas necessidades que estão inerentes à nossa condição, tais como: alimento suficiente em quantidade e variedade, ar puro, água potável, abrigo, cuidados de saúde…
Ora, o aumento da população humana compromete a satisfação das necessidades básicas, tanto presentes como futuras, e coopera com o esgotamento e a degradação dos recursos do nosso planeta – o planeta Terra.
A degradação ambiental que se expressa em fenómenos cada vez mais mencionados nos dias – de – hoje como, por exemplo, a poluição, a desflorestação, a redução das reservas de água potável, a redução da biodiversidade é devida à utilização dos recursos renováveis a uma taxa superior à da sua reposição pela natureza.
É da consciência de todos nós que é urgente alcançar o desenvolvimento sustentável! Mas, afinal, o que é que todos nós “filhos do planeta Terra” poderemos fazer para o atingir?
segunda-feira, 31 de março de 2008
O que é o Cancro?
O cancro é um tumor maligno, responsável pela morte de centenas de milhares de pessoas por ano e que se caracteriza por uma divisão desordenada de células que formam um tumor que se ramifica, invadindo os tecidos vizinhos tornando quase impossível a delimitação da sua acção. Após um ferimento, verifica-se que a ferida cicatriza. As células do órgão lesado multiplicam-se para reparar a brecha feita no organismo. Uma vez completo este trabalho, a divisão celular pára. Este é um mecanismo regulador ainda hoje mal conhecido. Por vezes, sem que haja qualquer ferimento, certas células entram activamente em divisão, sem qualquer ordem, formando uma massa de tecido chamado tumor. Existem dois tipos de tumores:
- tumores benignos, que apresentam um desenvolvimento limitado. A multiplicação de células termina e o tumor, rodeado por uma cápsula, não invade os tecidos vizinhos. As verrugas são um exemplo de tumor benigno;
- tumores malignos, que se ramificam e invadem os tecidos vizinhos. Assim se formam os cancros, que, ao contrário dos tumores benignos, são sempre mal delimitados. O cancro de pele é o cancro mais frequente da raça humana e os seus sintomas são extremamente variáveis!
Existem variados tipos de cancro de pele, mas em termos práticos são, usualmente, divididos em dois grandes grupos:
- Melanoma (melanoma maligno);
- Não – Melanoma (que inclui, carcinoma baso celular ou basalioma, e carcinoma espinocelular).
Este último grupo inclui os carcinomas menos perigosos, mas que, no entanto, podem ter um mau prognóstico se não forem tratados precocemente.
Qual a faixa etária que o cancro de pele atinge com maior frequência?
O cancro de pele pode atingir pessoas pertencentes a todas as faixas etárias, no entanto, é mais frequente em crianças e em adultos jovens.
A origem do cancro é na maior parte dos casos desconhecida. Causas aparentemente sem relação umas com as outras podem originar cancros. Contudo, há algumas substâncias que são consideradas cancerígenas. Conhecem-se já há muito tempo cancros profissionais produzidos pelo contacto repetido com certos produtos químicos (asbesto, anilinas, etc.). O tabaco é um produto que contém diversas substâncias cancerígenas. São também cancerígenas determinados tipos de radiação e queimaduras ligeiras mas repetidas. A simples irritação repetida pode, com o tempo, transformar um tumor benigno num tumor maligno. O melanoma é um cancro da pele que parece estar intimamente associado à exposição solar aguda e intempestiva, frequentemente acompanhada de queimaduras solares ou escaldões.
Nenhuma observação pode provar que o cancro é hereditário, mas verifica-se que em certas famílias há predisposições hereditárias, o que quer dizer que o cancro se pode desenvolver mais facilmente nos membros destas familias.
Actualmente, quando detectados a tempo, a maioria dos cancros tem possibilidade de cura. A chave do sucesso está na sua profilaxia e detecção precoce. Os tratamentos essenciais do cancro são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e a electrocoagulação. Uma maneira de fazer a profilaxia do cancro e a sua detecção atempada é estar atento aos sinais de aviso. A detecção de alguns sinais deve levar-nos ao médico, tendo embora em atenção que, em muitos casos, não se trata de nada de grave.
A 8 de Abril, comemora-se o Dia Mundial da Luta contra o Cancro.
- tumores benignos, que apresentam um desenvolvimento limitado. A multiplicação de células termina e o tumor, rodeado por uma cápsula, não invade os tecidos vizinhos. As verrugas são um exemplo de tumor benigno;
- tumores malignos, que se ramificam e invadem os tecidos vizinhos. Assim se formam os cancros, que, ao contrário dos tumores benignos, são sempre mal delimitados. O cancro de pele é o cancro mais frequente da raça humana e os seus sintomas são extremamente variáveis!
Existem variados tipos de cancro de pele, mas em termos práticos são, usualmente, divididos em dois grandes grupos:
- Melanoma (melanoma maligno);
- Não – Melanoma (que inclui, carcinoma baso celular ou basalioma, e carcinoma espinocelular).
Este último grupo inclui os carcinomas menos perigosos, mas que, no entanto, podem ter um mau prognóstico se não forem tratados precocemente.
Qual a faixa etária que o cancro de pele atinge com maior frequência?
O cancro de pele pode atingir pessoas pertencentes a todas as faixas etárias, no entanto, é mais frequente em crianças e em adultos jovens.
A origem do cancro é na maior parte dos casos desconhecida. Causas aparentemente sem relação umas com as outras podem originar cancros. Contudo, há algumas substâncias que são consideradas cancerígenas. Conhecem-se já há muito tempo cancros profissionais produzidos pelo contacto repetido com certos produtos químicos (asbesto, anilinas, etc.). O tabaco é um produto que contém diversas substâncias cancerígenas. São também cancerígenas determinados tipos de radiação e queimaduras ligeiras mas repetidas. A simples irritação repetida pode, com o tempo, transformar um tumor benigno num tumor maligno. O melanoma é um cancro da pele que parece estar intimamente associado à exposição solar aguda e intempestiva, frequentemente acompanhada de queimaduras solares ou escaldões.
Nenhuma observação pode provar que o cancro é hereditário, mas verifica-se que em certas famílias há predisposições hereditárias, o que quer dizer que o cancro se pode desenvolver mais facilmente nos membros destas familias.
Actualmente, quando detectados a tempo, a maioria dos cancros tem possibilidade de cura. A chave do sucesso está na sua profilaxia e detecção precoce. Os tratamentos essenciais do cancro são a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e a electrocoagulação. Uma maneira de fazer a profilaxia do cancro e a sua detecção atempada é estar atento aos sinais de aviso. A detecção de alguns sinais deve levar-nos ao médico, tendo embora em atenção que, em muitos casos, não se trata de nada de grave.
A 8 de Abril, comemora-se o Dia Mundial da Luta contra o Cancro.
segunda-feira, 3 de março de 2008
O ruído e a saúde
Com o desenvolvimento da civilização industrial urbana, o ruído atingiu uma importância que não pára de aumentar. Actualmente, o ruído representa para a saúde o mesmo factor de risco que o tabaco ou o álcool!
Na verdade, tal como o Instituto Max – Plank para a fisiologia do trabalho observara, já no ano de 1980, “o ruído representa actualmente a maior perturbação do meio ambiente”, estimando – se que por volta de 20% da população dos países industrializados se encontra como que mergulhada em níveis sonoros muito intensos.
O que é então o ruído?
O ruído é um som não harmónico com uma intensidade que fere a sensibilidade auditiva do ser humano.
Os ruídos de componentes graves – frequências mais baixas – são os menos perigosos, actuando, para níveis superiores a 100 dB ao nível dos músculos e ao nível do estômago podendo causar vómitos e síncopes. Por outro lado, os ruídos de médias frequências provocam os mesmos danos mas em maior grau; aos 80 dB já podem causar transtornos digestivos, aumentar a pressão arterial e a pulsação. Já, os ruídos com frequências altas, os agudos, são aqueles aos quais o sistema central do ser humano é mais sensível, podendo causar fadiga nervosa e cansaço mental, alterando o sistema neurovegetativo.
Ao nível do aparelho auditivo o ruído pode mesmo conduzir à perda da audição e à fadiga auditiva. A perda da audição é função da frequência e da intensidade do ruído, sendo mais notória para os sons puros e para frequências elevadas enquanto que a fadiga auditiva se trata de um abaixamento reversível da acuidade auditiva. A fadiga auditiva é caracterizada pelo grau de perda da audição e pelo tempo que a audição normal demora a ser retomada. Quando se mantém durante muito tempo a exposição ao ruído excessivo há uma perda permanente da acuidade auditiva.
O ruído também pode produzir incómodo e dificultar ou impedir a atenção, a comunicação, a concentração, o descanso e o sono. A repetição destas situações pode ocasionar estados crónicos de nervosismo e de stress, o que, por sua vez, conduz a transtornos psicofísicos, a doenças cardiovasculares e a alterações do sistema imunitário.A diminuição do rendimento escolar e profissional, os acidentes de trabalho e de tráfego, certas condutas anti-sociais e a tendência para o abandono das cidades são algumas consequências do ruído.
Deste modo, torna – se necessário a adopção de determinadas atitudes para a protecção contra o ruído como, por exemplo, evitar ouvir música ou ver televisão, com o som alto de mais; não andar sempre de auriculares nos ouvidos, pois, assim, o som vai todo directamente para o ouvido; usar protectores auriculares em indústrias ou noutros locais cujo ruído não possa ser reduzido ou evitado; deve ser planeado o isolamento acústico de uma casa tendo em conta a elasticidade dos materiais, entre outras.
Grupos vulneráveis
Certos grupos são particularmente sensíveis ao ruído. Entre eles encontram-se as crianças, os idosos, os doentes, as pessoas com dificuldades auditivas ou de visão e os fetos.
Mapas de ruído. Para que servem?
Os mapas de ruído são ferramentas estratégicas de análise e planeamento que permitem integrar a prevenção e o controlo do ruído em Ordenamento do Território, facilitando a divulgação e o acesso do público à informação.
Na verdade, tal como o Instituto Max – Plank para a fisiologia do trabalho observara, já no ano de 1980, “o ruído representa actualmente a maior perturbação do meio ambiente”, estimando – se que por volta de 20% da população dos países industrializados se encontra como que mergulhada em níveis sonoros muito intensos.
O que é então o ruído?
O ruído é um som não harmónico com uma intensidade que fere a sensibilidade auditiva do ser humano.
Os ruídos de componentes graves – frequências mais baixas – são os menos perigosos, actuando, para níveis superiores a 100 dB ao nível dos músculos e ao nível do estômago podendo causar vómitos e síncopes. Por outro lado, os ruídos de médias frequências provocam os mesmos danos mas em maior grau; aos 80 dB já podem causar transtornos digestivos, aumentar a pressão arterial e a pulsação. Já, os ruídos com frequências altas, os agudos, são aqueles aos quais o sistema central do ser humano é mais sensível, podendo causar fadiga nervosa e cansaço mental, alterando o sistema neurovegetativo.
Ao nível do aparelho auditivo o ruído pode mesmo conduzir à perda da audição e à fadiga auditiva. A perda da audição é função da frequência e da intensidade do ruído, sendo mais notória para os sons puros e para frequências elevadas enquanto que a fadiga auditiva se trata de um abaixamento reversível da acuidade auditiva. A fadiga auditiva é caracterizada pelo grau de perda da audição e pelo tempo que a audição normal demora a ser retomada. Quando se mantém durante muito tempo a exposição ao ruído excessivo há uma perda permanente da acuidade auditiva.
O ruído também pode produzir incómodo e dificultar ou impedir a atenção, a comunicação, a concentração, o descanso e o sono. A repetição destas situações pode ocasionar estados crónicos de nervosismo e de stress, o que, por sua vez, conduz a transtornos psicofísicos, a doenças cardiovasculares e a alterações do sistema imunitário.A diminuição do rendimento escolar e profissional, os acidentes de trabalho e de tráfego, certas condutas anti-sociais e a tendência para o abandono das cidades são algumas consequências do ruído.
Deste modo, torna – se necessário a adopção de determinadas atitudes para a protecção contra o ruído como, por exemplo, evitar ouvir música ou ver televisão, com o som alto de mais; não andar sempre de auriculares nos ouvidos, pois, assim, o som vai todo directamente para o ouvido; usar protectores auriculares em indústrias ou noutros locais cujo ruído não possa ser reduzido ou evitado; deve ser planeado o isolamento acústico de uma casa tendo em conta a elasticidade dos materiais, entre outras.
Grupos vulneráveis
Certos grupos são particularmente sensíveis ao ruído. Entre eles encontram-se as crianças, os idosos, os doentes, as pessoas com dificuldades auditivas ou de visão e os fetos.
Mapas de ruído. Para que servem?
Os mapas de ruído são ferramentas estratégicas de análise e planeamento que permitem integrar a prevenção e o controlo do ruído em Ordenamento do Território, facilitando a divulgação e o acesso do público à informação.
Subscrever:
Mensagens (Atom)