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segunda-feira, 3 de março de 2008

O ruído e a saúde

Com o desenvolvimento da civilização industrial urbana, o ruído atingiu uma importância que não pára de aumentar. Actualmente, o ruído representa para a saúde o mesmo factor de risco que o tabaco ou o álcool!

Na verdade, tal como o Instituto Max – Plank para a fisiologia do trabalho observara, já no ano de 1980, “o ruído representa actualmente a maior perturbação do meio ambiente”, estimando – se que por volta de 20% da população dos países industrializados se encontra como que mergulhada em níveis sonoros muito intensos.

O que é então o ruído?

O ruído é um som não harmónico com uma intensidade que fere a sensibilidade auditiva do ser humano.

Os ruídos de componentes graves – frequências mais baixas – são os menos perigosos, actuando, para níveis superiores a 100 dB ao nível dos músculos e ao nível do estômago podendo causar vómitos e síncopes. Por outro lado, os ruídos de médias frequências provocam os mesmos danos mas em maior grau; aos 80 dB já podem causar transtornos digestivos, aumentar a pressão arterial e a pulsação. Já, os ruídos com frequências altas, os agudos, são aqueles aos quais o sistema central do ser humano é mais sensível, podendo causar fadiga nervosa e cansaço mental, alterando o sistema neurovegetativo.

Ao nível do aparelho auditivo o ruído pode mesmo conduzir à perda da audição e à fadiga auditiva. A perda da audição é função da frequência e da intensidade do ruído, sendo mais notória para os sons puros e para frequências elevadas enquanto que a fadiga auditiva se trata de um abaixamento reversível da acuidade auditiva. A fadiga auditiva é caracterizada pelo grau de perda da audição e pelo tempo que a audição normal demora a ser retomada. Quando se mantém durante muito tempo a exposição ao ruído excessivo há uma perda permanente da acuidade auditiva.

O ruído também pode produzir incómodo e dificultar ou impedir a atenção, a comunicação, a concentração, o descanso e o sono. A repetição destas situações pode ocasionar estados crónicos de nervosismo e de stress, o que, por sua vez, conduz a transtornos psicofísicos, a doenças cardiovasculares e a alterações do sistema imunitário.A diminuição do rendimento escolar e profissional, os acidentes de trabalho e de tráfego, certas condutas anti-sociais e a tendência para o abandono das cidades são algumas consequências do ruído.
Deste modo, torna – se necessário a adopção de determinadas atitudes para a protecção contra o ruído como, por exemplo, evitar ouvir música ou ver televisão, com o som alto de mais; não andar sempre de auriculares nos ouvidos, pois, assim, o som vai todo directamente para o ouvido; usar protectores auriculares em indústrias ou noutros locais cujo ruído não possa ser reduzido ou evitado; deve ser planeado o isolamento acústico de uma casa tendo em conta a elasticidade dos materiais, entre outras.

Grupos vulneráveis
Certos grupos são particularmente sensíveis ao ruído. Entre eles encontram-se as crianças, os idosos, os doentes, as pessoas com dificuldades auditivas ou de visão e os fetos.
Mapas de ruído. Para que servem?
Os mapas de ruído são ferramentas estratégicas de análise e planeamento que permitem integrar a prevenção e o controlo do ruído em Ordenamento do Território, facilitando a divulgação e o acesso do público à informação.

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